sábado, 27 de setembro de 2008

TECNOLOGIA x PROFESSORES

REFLEXÕES SOBRE A VISÃO DE TECNOLOGIA NA NOSSA VIDA E NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES E GESTORES ESCOLARES

Saliento, em primeira instância, a importância da informática nos programas de ensino, visto que esta “nova cultura” cada vez mais faz parte da nossa vida, nas mais variadas situações. É claro que há pessoas que, como eu, até pouco tempo, não tinham maiores contatos com o mundo da informática, portanto sem interesse em aprender, não que isto sirva de justificativa, mas eu, particularmente, me sentia às vezes alienada, sem expectativas, costumando dizer “sou uma analfabeta na era da informática”, porém nada fazia para sair dessa situação.
Também é certo que quando não conhecemos algo é mais fácil termos preconceitos, medos, paranóias,..., mas é preciso deixar de lado essas fobias e lançar-se ao conhecimento do novo. Muitos professores, ou até a maioria deles (na realidade que convivo) fazem parte do grupo de “analfabetos”, sem poder utilizar os benefícios da informática na sua prática pedagógica.
Atualmente estou numa nova caminhada, vencendo pouco a pouco meus receios e dificuldades, aventurando-me na informatização, e certificando-me das riquezas de recursos que a mesma nos oferece, oportunizando-nos uma prática pedagógica inovadora e com certeza, muito mais atraente.
Essa nova tecnologia deve fazer parte da formação de professores e gestores escolares, pois abre um leque de alternativas de ações nas mais variadas situações vivenciadas no cotidiano escolar. E a nossa realidade exige que tenhamos professores inovadores e sobretudo, que tenhamos gestores inovadores, capazes de motivar o grupo em prol das mudanças.
Referente a essas mudanças pelas quais o educador deve propor-se a passar, Moran retrata no seu texto “A aprendizagem de ser educador”. Segundo ele, é preciso que o educador seja capaz de encontrar novos caminhos, reaprender a aprender, atualizar-se, utilizar novas dinâmicas, novas tecnologias, estar aberto a novos horizontes. Não é mais possível que o educador permaneça acomodado na mediocridade, insistindo em ritos repetitivos.
É preciso que haja coerência entre o que o professor fala e o que faz, visto que os alunos buscam um educador que os surpreenda, disposto a evoluir, a ensinar e a aprender, e sobretudo, disposto a ousar. Lembre-se: “ o aprender dá sentido à vida”.

Professora Laura Janet

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